segunda-feira, 29 de setembro de 2008

SAGARANA

Guimarães Rosa foi um autor da 3º Geração Modernista, porém é considerados por alguns como um autor anti-modernista, já que prestava muita atenção as palavras, a sua forma,utilizava linguajar culto, escrevia historias de dificil compreensão.
Sagarana é um de seus livros mais famosos. Composto por 9 contos carrega caracteristicas interessantes, e entre elas estao:

-Regionalismo Universalizante, já que transcende a região
-neologismo
-fundo moral nas histórias
-mundo de sensações
-religiosidade
-cumprimento do destino
-honestidade e orgulho diante da morte
-poder de forças sobrenaturais
-sensibilidade instintiva
-presença de aliterações, assonancias, e interjeições.

Sagarana- Nhambuzim

A ver, no em-sido pelos campos-claros: estórias

Se deu passado esse caso, vivência é memórias

Nos Gerais, a honra é-que-é-que se apraz

Cada quão sabia sua distrição

Vai que foi sobre esse era-uma-vez, ‘sas passagens

Em beira-riacho morava o casal: personagens

Personagens, personagens

A mulher tinha o morenês que se quer

Verdeolhar dos verdes do verde invejar

Dentro lá deles diz-que existia outro gerais

Quem o qual, dono seu

Esse era erroso, no a-ponto-de ser feliz demais

Ao que a vida, no bem e no mal dividida

Um dia ela dá o que faltou

É buriti, buritizais

É o batuque corrido dos gerais

O que aprendi, que aprenderás

Que nas veredas por em-redor

Sagarana

Uma coisa é o alto bom-buriti

Outra coisa é buritirana

A pois que houve no tempo das luas bonitas

Um moço êveio: - Viola enfeitada de fitas

Vinha atrás de uns dias pra descanso e paz

Galardão: - Mississo-redó: Falanfão

No-que: “-se abanque...”

Que ele deu nos óio o verdejo

Foi se afogando, pensou que foi mar, foi desejo...

Era ardor, doidava de verde o verdor

E o rapaz quis logo querer os gerais

E a dona deles:“- Que sim”, que ela disse verdeal

Quem o qual, dono seu

Vendo as olhâncias, no avôo virou bicho-animal:

- Cresceu nas facas:

- O moço ficou sem ser macho

E a moça ser verde ficou

É o batuque corrido dos gerais

O que aprendi, que aprenderás

Que nas veredas por em-redor Sagarana

Uma coisa é o alto bom-buriti

Outra coisa é buritirana

Quem quiser que cante outra

Mas à-moda dos gerais

Buriti: rei das veredas

Guimarães: buritizais!

São João


SÃO JOÃO
São João - um dos santos mais populares. Considerado santo protetor das mulheres grávidas.Segundo a lenda(não baseada na bíblia): Em uma noite estrelada e bonita, São João nasceu, e como combinado sua mãe mandou erguer, na porta de sua casa, um mastro e acendeu uma fogueira que o imluminava para avisar os vizinhos que a criança havia nascido. Diz a lenda que São João adora festa, mas que é preciso muitos fogos e uma fogueira bem bonita para ele ficar feliz.Simpatias1- Sabedoria da bananeira Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) no tronco de uma bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a). 2-Papéis mágicos Na noite de São João, escreva em pequenos papéis o nome de vários(as) pretendentes. Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo d'água. O papel que se desenrolar primeiro indicará o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).


Olha Pro Céu Meu Amor
Autores:José Fernandes e Luiz Gonzaga
Olha pro céu meu amor
Vê como ele está lindo
Olha prá quele balão multicor
Como no céu vai sumindo.Foi numa noite igual a esta
que tu me deste o teu coração
O céu estava em festa
porque era noite de São João
Havia balões no ar
xote, baião no salão
E no terreiro o teu olhar
que incendiou meu coração.

Memórias de Um Sargento de Milícias

"MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS"
Era o tempo do rei
Quando aqui, chegou
Um modesto casal feliz pelo recente amor
Leonardo, tornando-se meirinho
Deu a Maria Hortaliça um novo lar
Um pouco de conforto e de carinho
Dessa união, nasceu
Um lindo varão
Que recebeu o mesmo nome do seu pai
Personagem central da história que contamos neste carnaval
Mas um dia Maria
Fez a Leonardo uma ingratidão
Mostrando que não era uma boa companheira
Provocou a separação
Foi assim que o padrinho passou
A ser do menino tutor
A quem lhe deu toda dedicação
Sofrendo uma grande desilusão
Outra figura importante em sua vida
Foi a comadre parteira popular
Diziam que benziam de quebranto
A beata mais famosa do lugar
Havia nesse tempo aqui no Rio
Tipos que devemos mencionar
Chico Juca, era mestre em valentia
E por todos se fazia, respeitar
O reverendo amante da cigana
Preso pelo Vidigal
O justiceiro
Homem de grande autoridade
Que à frente dos seus granadeiros
Era temido pelo povo da cidadeLuisinha primeiro amor
Que Leonardo conheceu
E que Dona Maria, a outro como esposa concedeu
Somente foi feliz
Quando José Manuel
Morreu
Nosso herói
Novamente se apaixonou
Quando com sua viola
A mulata Vidinha, esta singela modinha cantou:
Se os meus suspiros pudessem
Aos seus ouvidos chegar
Verias que uma paixão
Tem o poder de assassinar Essa música foi escrita por Paulinho da Viola, cantada por Martinho da Vila e retoma à história do livro, contando vários pontos importantes da história, e citando os principais personagens dela também, combinando todo o enredo do livro com o ritmo do samba na música! Se alguem estiver afim de escutar, é só acessar
http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?ad=on&ref=Musica&busca=Mem%F3rias+de+um+sargento+de+mil%EDcias&param1=homebusca&q=Mem%F3rias+de+um+sargento+de+mil%EDcias&check=musica

segunda-feira, 16 de junho de 2008

PARNASIANISMO

PARNASIANISMO


Uma das maiores preocupações na composição poética dos parnasianos era a precisão das palavras. Esses poetas chegaram ao ponto de criar verdadeiras línguas artificiais para obter o vocabulário adequado ao tema de cada poema.
Movimento literário surgido na França em meados do século XIX, em oposição ao romantismo, o parnasianismo representou na poesia o espírito positivista e científico da época, correspondente ao realismo e ao naturalismo na prosa. O termo parnasianismo deriva de uma antologia, Le Parnasse contemporain (O Parnaso contemporâneo), publicada em fascículos, de março a junho de 1860, com os versos dos poetas Théophile Gautier, Théodore de Banville, Leconte de Lisle, Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Stéphane Mallarmé, François Coppée, o cubano de expressão francesa José Maria de Heredia e Catulle Mendès, editor da revista. O Parnaso é um monte da Grécia central onde na antiguidade acreditava-se que habitariam o deus Apolo e as musas.

Antecedentes

A partir de 1830, alguns poetas românticos se agruparam em torno de certas idéias estéticas, entre as quais a da arte pela arte, originária daquele movimento. Duas tendências se defrontavam: a intimista (subjetiva) e a pitoresca (objetiva). O romantismo triunfara em 1830, e de Victor Hugo provinham as grandes fontes poéticas, mas o lirismo intimista não mais atraía os jovens poetas e escritores, que buscavam outros objetos além do eu.
A doutrina da arte pela arte encontrou seu apóstolo em Gautier, que foi o pioneiro do parnasianismo. Nos prefácios de dois livros, Poésies (1832) e Jeune France (1833; Jovem França), Gautier expôs o código de princípios segundo o qual a arte não existe para a humanidade, para a sociedade ou para a moral, mas para si mesma. Ele aplicou essa teoria ao romance Mademoiselle de Maupin (1836), que provocou acirradas polêmicas nos círculos literários por desprezar a moral convencional e enfatizar a soberania da beleza.

Mais tarde publicou Emaux et camées (1852; Esmaltes e camafeus), que serviu de ponto de partida para outros escritores de apurado senso estético, como Banville e Leconte. Este último publicou, em 1852, os Poèmes antiques (Poemas antigos), livro em que reuniu todos os elementos formais e temáticos da nova escola. Ao lado de Poèmes barbares (1862; Poemas bárbaros), essa obra deu ao autor um imenso prestígio e a liderança do movimento, de 1865 a 1895. Em torno dele reuniram-se Mendès, Sully Prudhomme, Heredia, Verlaine e Coppée.
Outros precursores, como Banville e Baudelaire, pregaram o culto da arte da versificação e da perfeição clássica. À época, eram muito valorizados e vistos com curiosidade os estudos arqueológicos e filológicos, a mitologia, as religiões primitivas e as línguas mortas. Os dois livros de Leconte iniciaram uma corrente pagã de poesia, inspirada nesses estudos orientais, místicos, primitivos, "bárbaros", no sentido de estranhos ao helenismo, que ele procurava ressuscitar com traduções de Homero.

Características

O movimento estendeu-se por aproximadamente quatro décadas, sem que se possa indicar limite preciso entre ele e o romantismo, de um lado, e o simbolismo, do outro. Uma de suas linhas de força, o culto da beleza, uniu parnasianos e simbolistas. No entanto, pode-se distinguir alguns traços peculiares a cada movimento: a poesia parnasiana é objetiva, impessoal, contida, e nisso se opõe à poesia romântica. Limita-se às descrições da natureza, de maneira estática e impassível, freqüentemente com elemento exótico, evocações históricas e arqueológicas, teorias filosóficas pessimistas e positivistas.

Seus princípios básicos resumem-se nos seguintes: o poeta não deve expor o próprio eu, nem fiar-se da inspiração; as liberdades técnicas são proibidas; o ritmo é da maior importância; a forma deve ser trabalhada com rigor; a antigüidade grega ou oriental fornece modelos de beleza impassível; a ciência, guiada pela razão, abre à imaginação um vasto campo, superior ao dos sentimentos; a poesia deve ser descritiva, com exatidão e economia de imagens e metáforas, em forma clássica e perfeita.
Dessa maneira, o parnasianismo retomou as regras neoclássicas introduzidas por François de Malherbe, poeta e teórico francês que no início do século XVII preconizou a forma estrita e contida e acentuou o predomínio da técnica sobre a inspiração.

Dessa forma, o parnasianismo foi herdeiro do neoclassicismo, do qual se fez imitador. Seu amor ao pitoresco, ao colorido, ao típico, estabelece a diferença entre os dois estilos e o torna um movimento representativo do século XIX.
A evolução da poesia parnasiana descreveu, resumidamente, um percurso que se iniciou no romantismo, em 1830, com Gautier; conquistou com Banville a inspiração antiga; atingiu a plenitude com Leconte de Lisle; e chegou à perfeição com Heredia em Les Trophées (1893; Os troféus). Heredia, que chamou a França de "pátria de meu coração e mente", foi um brilhante mestre do soneto e grande amigo de Leconte de Lisle. Ele reuniu as duas tendências principais do parnasianismo -- a inspiração épica e o amor à arte-- e procurou sintetizar quadros históricos em sonetos perfeitos, com rimas ricas e raras.

Heredia foi a expressão derradeira do movimento, e sua importância é fundamental na história da poesia moderna.
O parnasianismo foi substituído mas não destruído pelo simbolismo. A maioria dos poetas simbolistas na verdade começou fazendo versos parnasianos. Fato dos mais curiosos na história da poesia foi Le Parnasse contemporain ter servido de ponto de partida tanto do parnasianismo quanto do simbolismo, ao reunir poetas de ambas as escolas, como Gautier e Leconte, Baudelaire e Mallarmé.
Da França, o parnasianismo difundiu-se especialmente pelos países de línguas românicas. Em Portugal, seus expoentes foram Gonçalves Crespo, João Penha e Antônio Feijó. O movimento alcançou êxito principalmente na América espanhola, com o nicaragüense Rubén Darío, o argentino Leopoldo Lugones, o peruano Santos Chocano, o colombiano Guillermo Valencia e o uruguaio Herrera y Reissig.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

NATURALISMO



NATURALISMO

Século XIX. Nessa época surgiram novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade e os estudos da Biologia, Psicologia e Sociologia estavam em alta.Os naturalistas começaram a analisar o comportamento humano e social, apontando saídas e soluções.Aqui no Brasil, os escritores naturalistas ocuparam-se, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) e, por causa disso, outros fatos importantes da nossa história como a Abolição da Escravatura e a República foram deixados de lado.O Naturalismo surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX.O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem objetiva. Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização).Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente.CARACTERÍSTICAS- A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.- Descrições minuciosas e linguagem simples- Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.- Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.PRINCIPAIS AUTORESAluísio AzevedoCom a publicação de O Mulato (1881), Aluísio Azevedo consagrou-se como um escritor naturalista. A publicação dessa obra marca o início do Naturalismo brasileiro. O livro (que não é a nossa obra naturalista mais marcante) causou impacto na sociedade, principalmente entre o clero e a alta sociedade de São Luís do Maranhão.O Mulato aborda temas como o puritanismo sexual, o anticlericalismo e o racismo.Em 1890, o Naturalismo atinge o seu ápice com a publicação de O cortiço (obra repleta de personagens marginalizados).Inglês de SouzaEm 1891, Inglês de Souza publicou O Missionário, obra que aborda a influência do meio sobre o individuo.Adolfo CaminhaPublicou as obras A Normalista, em 1892 e O bom crioulo, em 1895 que falam sobre desvios sexuais e mais especificamente, o homossexualismo em O bom crioulo.A ficção regionalista (iniciada no Romantismo) teve continuidade durante o naturalismo. As principais obras regionalistas são:- Luzia-Homem de Domingos Olímpio.- Dona Guidinha do poço de Manuel de Oliveira Paiva.

REALISMO




CARACTERÍSTICAS

1. O artista utiliza todo o conhecimento sobre perspectiva para criar a ilussão de espaço, como também a perspectiva área, dando uma nova visão da paisagem ou da cena (vista superior área).

2. Os volumes são muito bem representados, devido à gradação de cor, de luz e sombra.

3. Há preocupação de representar a textura, a aparência real do objeto (a textura da pele, dos tecidos, da parede, etc.)

4. O desenho e a técnica para representar o corpo humano são perfeitas.

5. Voltados para o desejo de representar a realidade tal e qual ela se apresenta e voltados para temáticas de ordem social e política, os realistas pintam em geral trabalhadores, cenas do cotidiano e da modernidade.

Realismo

Realismo


Realismo nas Artes Plásticas, Literatura, resumo, realismo no Brasil, artes plásticas no Brasil, literatura no Brasil, teatro realista, artistas, pintores e escritores do realismo no mundo e no Brasil.
Gustave Flaubert : romancista francês
IntroduçãoO realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.


Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.
O Realismo nas
Artes PlásticasO realismo manifestou-se principalmente na pintura, onde as obras retratavam cenas do cotidiano das camadas mais pobres da sociedade. O sentimento de tristeza expressa-se claramente através das cores fortes. Um dos principais pintores realistas foi o francês Gustave Coubert. Com obras que chocaram o público pelo alto grau de realismo e pelos temas sociais, este artista destacou-se com as seguintes telas : Os Quebradores de Pedras e Enterro em Ornans. Outros importantes pintores deste período foram: Honoré Daumier, Jean-François Millet e Édouard Manet.
Literatura RealistaNas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na
literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o realismo: Comédia Humana de Honoré de Balzac, O Vermelho e o Negro de Stendhal, Carmen de Prosper Merimée e Almas Mortas de Nikolay Gogol.Porém, a obra que marca o início do realismo na literatura é a obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são : Os Irmãos Karamazov de Fiódor Dostoiévski, Anna Karenina e Guerra e Paz de Leon Tolstói, Oliver Twist de Charles Dickens, Os Maias e Primo Basílio de Eça de Queiroz.
Teatro RealistaNo teatro realista o herói romântico é trocado por pessoas comuns do cotidiano. Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos realistas. A linguagem sofisticada do romantismo é deixada de lado e entra em cena as palavras comuns do povo. O primeiro representante desta fase é o dramaturgo francês Alexandre Dumas, autor de A Dama das Camélias.Também podemos destacar outras importantes peças de teatro do
realismo como, por exemplo, Ralé e Os Pequenos Burgueses de Gorki, Os Tecelões de Gerhart Hauptmann e Casa de Bonecas do norueguês Henrik Ibsen.

REALISMO NO BRASIL
LiteraturaNa
literatura brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa.Os romances realistas tornaram-se instrumentos de crítica ao comportamento burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Nesta obra, o escritor fluminense faz duras críticas à sociedade da época.
Teatro As peças retratam a realidade do povo brasileiro, dando destaque para os principais problemas sociais. Os personagens românticos dão espaço para trabalhadores e pessoas simples. Machado de Assis escreve Quase Ministro e
José de Alencar destaca-se com O Demônio Familiar. Luxo e Vaidade de Joaquim Manuel de Macedo também merece destaque. Outros escritores e dramaturgos que podemos destacar: Artur de Azevedo, Quintino Bocaiúva e França Júnior.